26 de jun. de 2023

Estadunidenses marcham até a Casa Branca pelo fim do bloqueio e pedem a Biden que retire Cuba da lista SSOT

                       

Por Bill Hackwell

25 de junho de 2023, Washington DC- Uma semana de ativismo em Washington DC em apoio ao povo cubano culmina, 500 pessoas se reuniram aqui hoje na praça que abriga a estátua do libertador argentino General José de San Martín, que ironicamente fica ao lado do Departamento de Estado dos Estados Unidos, onde os escritórios trabalham horas extras para criar formas e métodos para punir Cuba por insistir em sua soberania. A maioria dos manifestantes veio de cidades da Costa Leste, incluindo Nova York, Boston, Filadélfia, Baltimore, Virgínia, Carolina do Sul e uma delegação do Bridges of Love da Flórida.

Antes da marcha, foi montado um grande mosaico composto por 100 painéis, que os ativistas seguraram meticulosamente para criar uma imagem temporária referente à exclusão de Cuba da Lista SSOT de Estados Patrocinadores do Terrorismo.


Esta ação preliminar deu o tom de colaboração para a marcha enérgica e determinada que se seguiu, passando pela estátua de Simón Bolívar, libertador da América Latina, e depois pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que cada vez mais é chamada de Ministério Colonial por sua servidão ao imperialismo dos EUA.

O protesto marchou pela 17th Street até a Pennsylvania Avenue, onde se dirigiu à Casa Branca de Joe Biden, a maioria dos jovens manifestantes não deixando dúvidas sobre sua determinação de acabar com o bloqueio na ilha em uma concentração turbulenta de 90 minutos que incluiu discursos, canções e música. 




Muitos dos que lá estiveram hoje visitaram Cuba pela primeira vez em maio em delegações de solidariedade e voltaram inspirados e apaixonados pelo que viram. Eles também voltaram empenhados em trabalhar contra uma política cruel e sádica que já dura há muito tempo e não representa a grande maioria do povo deste país.

As atividades foram convocadas pela Rede Nacional sobre Cuba (NNOC), uma organização que existe desde 1991 e é formada por 57 grupos que defendem o fim da hostilidade de Washington contra Cuba.

A semana teve um notável rebote em atos de solidariedade, em mais de 30 cidades realizadas eventos em todo o país. É claro que há uma nova disposição entre as organizações de solidariedade cubanas e latino-americanas de trabalhar juntas, deixando de lado algumas das divisões do passado. Isso é fundamental porque sem unidade não temos chance de acabar com o bloqueio a Cuba ou conseguir qualquer mudança fundamental aqui nos EUA, onde as contradições são dolorosamente reveladoras como nunca antes.

 


Fotos Bill Hackwell

*Bill Hackwell, fotógrafo americano, editor da Summary US.

 https://cubaenresumen.org/2023/06/26/marchan-a-la-casa-blanca-por-el-fin-del-bloqueo-y-pedir-a-biden-remover-a-cuba-de-la-lista-ssot/



Tradução/ Edição: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba 

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