JOVENS
dos Estados Unidos que estudam medicina em Havana congratulam-se pela
próxima visita do presidente norte-americano, Barack Obama a Cuba e
esperam que a aproximação entre ambos os países seja mutuamente
proveitosa
JOVENS dos Estados Unidos que estudam medicina em Havana
congratulam-se pela próxima visita do presidente norte-americano, Barack
Obama a Cuba e esperam que a aproximação entre ambos os países seja
mutuamente proveitosa.
“Espero que nessa visita, entre os dias 21 e 22 de março, haja um
diálogo aberto e sincero, com acordos favoráveis para os dois povos”
afirmou ao semanário Granma Internacional, a jovem
Jontay Darko, aluna do quinto ano das ciências médicas na Faculdade
Salvador Allende, de Havana, integrante do projeto da Escola
Latino-americana de Medicina (ELAM), que tem graduado mais de 24 mil
profissionais procedentes de 84 países, em mais de 15 anos.
Ela procede da cidade de Chicago e qualifica os cubanos como pessoas
belas, simpáticas, agradáveis, engraçadas, cálidas e comunicativas em
suas relações interpessoais.
Adora sentir-se tratada nesta Ilha caribenha e admira as ações de
cortesia quando lhe estendem a mão para cruzar a rua ou descer do
ônibus, refere não ter sentido ódio nem rancores em relação a seu povo e
ao apresentar-se em presença dos cubanos como norte-americana a recebem
com carinho.
A igreja batista de sua cidade propiciou seu acesso à bolsa em Cuba e
ela confessa que além de se formar em uma profissão, isso lhe permite
converter-se em uma melhor pessoa. Reconhece ser mais flexível em seu
caráter, poupa muito em matéria econômica e admite que o mais valioso na
vida não são os objetos adquiridos no mercado mas sim a cultura
aprendida.
Jontay admira seus professores pelo alto nível acadêmico para
ministrar aulas, são capazes de oferecer atendimento especializado em
proveito do estudante com dificuldade e se mantêm bem atualizados nos
temas docentes. A estudante acrescentou que surpreende neles a
disposição de propiciar em qualquer aspecto uma permanência mais
agradável em Cuba.
Ao finalizar a carreira, ela tem vontade de voltar para seu país e
oferecer serviços às comunidades afro-americanas. Mas precisa aprovar
vários testes para revalidar o título universitário e depois
especializar-se na medicina familiar.
Sua amiga Shaneen Whyte aspira a estudar a especialidade de alergia
ou imunologia. Vem da cidade de Tampa, na Flórida e há só seis meses que
começou os estudos em Cuba, acabando recentemente um curso de idioma
espanhol, manifestando sentir-se muito contente de ter podido dominar a
língua.
“Sempre tive curiosidade de conhecer a Revolução”, adverte a jovem de
24 anos. “Meu avô materno nasceu em Havana e meus pais na Jamaica. Por
minhas veias circula sangue caribenho e meu maior sonho tem sido vir
morar aqui. Agora, que falo espanhol, posso entender o modo de vida dos
cubanos”.
Nos meses próximos até completar o curso, Shaneen receberá
disciplinas básicas de estudo do bacharelado, com o fim de equiparar seu
conhecimento num nível similar aos restantes estudantes cubanos e de
outras nacionalidades. Isto ajudará a enfrentar a universidade com
habilidades docentes necessárias para uma educação superior.
Na ELAM compartilha o quarto com mais de vinte jovens de outros
países, coisa muita positiva por seu interesse de aprender acerca de
outras culturas.
Em seu horário livre prática a dança e recebe aulas dos instrutores da arte em danças autóctones do Caribe.
Reconhece o prestígio atingido pelos serviços médicos cubanos no
sistema público, estruturado para dar cobertura à população toda e com
possibilidade de assistir pessoas necessitadas do mundo através dos
convênios e programas estabelecidos pelo governo cubano.
Similar opinião o expressa Patrick Daley, 27 anos, quem cursa
igualmente estudos de ensino pré-médico e comenta que experimentou uma
grande alegria ao ser capaz de responder perguntas à imprensa no idioma
espanhol. Revela, que nos meses anteriores nem sequer compreendia
vocábulos.
O jovem procedente de Baltimore promete dedicar muito tempo ao estudo
da medicina quando em setembro próximo comece o primeiro ano da
carreira. Sua meta é ajudar as pessoas pobres e doentes de seu país,
carentes de meios para aceder a instituições médicas privadas.
No curto tempo vivido na Ilha maior das Antilhas, já visitou outras
províncias impactando-lhe a cidade de Santiago de Cuba, por sua
geografia e o tratamento afável recebido. Seu lugar preferido de Havana é
o muro do Malecón onde gosta de falar com seus amigos e percorrer os
lugares patrimoniais da antiga Havana.
Conclui suas palavras com um eterno agradecimento ao povo cubano pela
oportunidade de poder estudar aqui e se preparar como futuro
profissional.
Fonte: Granma
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
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