O Presidente cubano, Raul Castro, contestou, esta segunda-feira, a existência de prisioneiros políticos em Cuba, quando questionado por uma jornalista estadunidense sobre o assunto em uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo estadunidense, Barack Obama.
"Dê-me uma lista dos prisioneiros políticos e irei libertá-los imediatamente", afirmou Castro, quando questionado sobre os Direitos Humanos e os prisioneiros políticos na Ilha.
"Após este encontro, pode dar-me a lista de prisioneiros políticos. E se tivermos esses presos políticos, serão todos libertados antes de a noite acabar", acrescentou.
Ainda em declarações aos jornalistas, o líder cubano afirmou esperar que os Estados Unidos e Cuba "aceitem as diferenças" entre os dois países e que privilegiem os vínculos entre eles em benefício dos povos cubano e estadunidense.
Cuba e Estados Unidos devem "aceitar e respeitar as diferenças e não torná-las o centro das relações entre as duas nações, e promover vínculos que privilegiem o benefício dos dois países e dos respectivos povos", disse Castro, após um encontro com o homólogo norte-americano, Barack Obama.
O encontro bilateral entre os líderes cubano e estadunidense aconteceu no âmbito da visita oficial de Obama à ilha caribenha, o primeiro Presidente norte-americano em exercício a pisar solo cubano em quase nove décadas, e do processo de restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, rompidas há mais de século, apesar da pequena distância entre eles, separados por apenas 150 quilômetros.
Depois de vários meses de conversações e negociações, os líderes cubano e estadunidense, Raúl Castro e Barack Obama, anunciaram em 1 de julho de 2015 o restabelecimento das relações diplomáticas e a abertura de embaixadas nas capitais de cada país.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
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