O Papa Francisco pediu neste sábado a cessação das agressões, bloqueios e sanções por países poderosos contra qualquer nação em qualquer lugar da Terra.
Em mensagem gravada em vídeo aos participantes da segunda sessão do IV Encontro Mundial dos Movimentos Populares, o Sumo Pontífice disse não ao neocolonialismo e acrescentou que os conflitos devem ser resolvidos em órgãos multilaterais como as Nações Unidas.
"Já vimos como acabam as intervenções, invasões e ocupações unilaterais, mesmo que sejam feitas sob os mais nobres motivos ou roupagens ", destacou ao referir-se à "resistência às mudanças de que necessitamos e almejamos". “Resistências profundas, enraizadas, que vão além das nossas forças e decisões”, frisou.
A mudança pessoal, disse ele, é necessária, mas também é essencial ajustar nossos modelos socioeconômicos para que tenham um rosto humano, porque tantos modelos o perderam. Nesse sentido, o Papa disse que pensando nessas situações, ele se torna um mendigo e a seguir apresentou, em nome de Deus, uma lista de pedidos dirigidos a diferentes setores.
Ele pediu aos grandes laboratórios que liberassem patentes e permitissem que cada país, cada povo, cada ser humano tivesse acesso às vacinas. Pediu que grupos financeiros e organismos internacionais de crédito perdoassem as dívidas "tantas vezes contraídas contra os interesses" dos povos das nações pobres.
Francisco fez também outras demandas, com profundo sentido humano e de defesa do meio ambiente, às grandes empresas extrativistas e alimentícias, aos fabricantes de armas, gigantes da tecnologia e das telecomunicações e à mídia.
"Este sistema com sua implacável lógica de lucro está escapando de todo domínio humano. É hora de frear a locomotiva, uma locomotiva descontrolada que está nos levando para o abismo. Ainda estamos em tempo", frisou Francisco.
Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
https://www.cubaenresumen.org/2021/10/papa-francisco-pide-cese-de-bloqueos-y-sanciones-contra-cualquier-pais-en-encuentro-mundial-de-movimientos-populares/
#NoMasBloqueo
Os fascistas não respeitam mais nem o Papa. Tristes tempos!
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